O Parafuso Inox 316 DIN/ISO A4 é um fixador de alta resistência corrosiva, devido às características da liga de inox usada na sua fabricação. Os parafusos A4 também são identificados como ASTM 316.

Em razão da sua resistência à corrosão, são aplicados em diversos segmentos da indústria, tais como química e petroquímica, farmacêutica cosmética dentre outros.

Muitos parafusos A2 e A4 adotam a classificações métrica. O tipo de parafuso e classificação métrica quase sempre estão descritos no topo de sua cabeça. Por exemplo: “A4-80”. A classe representa a força tensora do parafuso dividida por 10. Portanto, o parafuso descrito como “A4-80” (classe métrica mais comum entre os parafusos A4) é fabricado com aço inox 316 e tem força tensora de 800 N/mm².

Os Parafuso Inox 316 A4, chamado também de aço à prova de ácidos, oferecem ótima resistência em ambientes altamente corrosivos como maresia e atmosferas industriais.

Os parafusos A4 são mais resistentes à corrosão por possuírem mais cromo em sua composição. De acordo com volksbolts.com, a desvantagem da maior presença deste elemento é que o parafuso fica mais frágil e propenso a rachaduras. Por isso, o parafuso A2, que já é bem resistente a corrosão, é mais comum em aplicações automotivas do que o A4.

O Parafuso Inox 304 e o Parafuso Inox 316 têm em sua composição substâncias bem diferentes. O Parafuso Inox 304 A2, também conhecido como aço inox comum, geralmente possui entre 8 e 13% de níquel e de 17 a 20% de cromo. O Parafuso Inox 316 A4 por sua vez são fabricados a partir de aço inox com cerca de 10 a 14% de níquel, 16 a 18,5% de cromo e ainda contam com 2 a 3% de molibdênio. Este último elemento garante maior resistência à corrosão por cloro e minimiza a contaminação metálica, o que faz que ele seja muito indicado para uso hospitalar e no setor de alimentos.

Na classe de aços básicos da norma americana AISI a diferença entre 316 e 316L é somente o teor de carbono. Os limites do teor de carbono são no máximo 0,08% para 316 e máximo 0,03% para os aços 316L. As “variantes” de carbono mais baixo (L) foram especificadas como alternativas do aço “padrão” com carbono normal, para superar o risco de corrosão intercristalina (desintegração na solda), que foi percebido como um problema no início das aplicações destes aços. Isso pode ocorrer se o aço permanece na temperatura entre 450 a 850ºC por períodos de vários minutos, dependendo da temperatura e exposta em seguida num agressivo ambiente corrosivo. A corrosão, então toma lugar próximo aos contornos dos grãos. Se a quantidade de carbono é abaixo de 0,030%, então a corrosão intercristalina não ocorre após a exposição nessas temperaturas, principalmente para a escolha dos períodos normalmente expostas na zona afetada pelo calor das soldas em secções “grossas” do aço.

O homem se utiliza dos metais desde o início da civilização. Só que a maioria dos metais apresenta um problema com o qual o homem teve que lidar. Ele sofre o processo da corrosão.

Estima-se que uma parcela superior a 30% do aço produzido no mundo seja usada para reposição de peças e partes de equipamentos e instalações deterioradas pela corrosão. Do ponto de vista econômico, os prejuízos causados atingem custos extremamente altos, resultando em consideráveis desperdícios de investimento; isto sem falar dos acidentes e perdas de vidas humanas provocadas por contaminações, poluição e falta de segurança dos equipamentos.

A ferrugem ou o óxido de ferro é um produto da corrosão. Para proteger os metais da corrosão, indica-se a fabricação de fixadores em aço inox ou tratamento da superfície do metal dos parafusos, porcas, arruelas, rebites, chumbadores, barras e acessórios.

A “corrosão por pites” (“pitting”) é um tipo de corrosão localizada que pode atacar o aço inox. Normalmente é causado por íons cloreto, que podem vir a partir do hipoclorito de sódio e também de outros compostos clorados. Os pites se caracterizam por uma pequena área superficial, com grande profundidade de penetração, exibindo apenas pontos na superfície. Devido a esta característica a corrosão por pites é muito temida, pois se torna difícil identificar sinais precoces de seu início. Os aços inoxidáveis que contêm molibdênio (como é o caso do tipo 316) apresentam uma maior resistência a este tipo de ataque causado por íons cloreto.

A corrosão por pites ocorre geralmente a partir do ataque dos cloretos à camada passiva do aço inoxidável. Quando o INOX contém o elemento químico molibdênio (Mo) em teor mínimo de 2% (como os tipos 316, 317 e 444), sua resistência à corrosão por pites aumenta consideravelmente. A temperatura também privilegia o processo de corrosão por pites.

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